12 de dez. de 2009

Ultima Profecia Bíblica (em Daniel 11)


A Profecia dos Reis
Enquanto a linguagem dos capítulos 2,7 e 8 do livro de Daniel são simbólicas, na qual metais e animais significam Reinos, a linguagem de Daniel 11 é LITERAL.
Aqui não se trata de países de forma geral, mas sim de detalhes de seus governantes e de suas intrigas políticas.
O foco nesse capítulo são indivíduos.
Cada sentença traz uma grande quantidade de informações, muitas metáforas e muitos pronomes aparecem de maneira implícita, o que torna difícil a interpretação.
No entanto traremos aqui, cerca de 120 anos de estudos relacionados ao tema, o que é considerável:
A Interpretação popular católica e seus erros absurdos

A interpretação católica de Daniel 11 foi feita por volta do terceiro século por pessoas que não acreditavam na revelação.
Elas afirmaram que o livro de Daniel não teria sido escrito por volta de 600 AC, mas bem depois.
Assim, seria um livro de história barata e não uma profecia real.
Essa interpretação afirma que os versículos 21-39 se referem a Antíoco Epifânio (175-164 AC), um imperador da Síria.
Em 1753 Isaac Newton, o grande cientista refutou essa interpretação mostrando dados irrefutáveis:

1- Daniel 11 começa com o domínio da Pérsia no versículo 1 e prossegue até o aparecimento do arcanjo Miguel e a respectiva ressurreição dos mortos (Dan 12:1-4).
2- O Príncipe da Aliança (Jesus) é morto no verso 22, o que se deu no 1° século. Assim como esse poderia ser o tempo de Epifânio que viveu por volta de 175 AC?
3- A abominação desoladora no verso 31.
Jesus falou dela em Mateus 24:15 como estando ainda em seu futuro.
Portanto o versículo 31 ainda não havia se cumprido quando Jesus viveu.
A Interpretação de Daniel 11:1-13
1 EU, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo.
2 E agora te declararei a verdade:
Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia.
Daniel teve a visão na época do Rei Ciro.
Depois de Ciro se levantaram 3 Reis na Pérsia:

1- Cambises (530- 522AC)
2- Bardiya (522)
3- Dario I (522- 486)

O quarto Rei foi Xerxes (486- 465), ou Assuero , marido de Ester.
Reuniu cerca de 300 mil homens na batalha de Salamina (480 AC) e Platéia (479) e perdeu para a Grécia.
3 Depois se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.
4 Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles.
O Rei Poderoso é Alexandre O Grande que venceu o Rei Persa Dario III (336-331 AC) em 331 AC.
Alexandre morreu em junho de 323 AC. Os seus 4 generais eliminaram seu irmão demente Filipe e seu filho em 301 AC e dividiram seu reino:
1- Cassandro ficou com a Grécia e a Macêdônia.
2- Lisímaco: Trácia e asia menor (depois usurpada)
3- Seleuco: Turquia, Síria, Babilônia, Pérsia e parte da Ìndia.
4- Ptolomeu: Egito e Israel.
(perderia a Síria).
5 E será forte o rei do sul; mas um dos seus príncipes será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu domínio será grande.
6 Mas, ao fim de alguns anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul será dada em casamento ao rei do norte; mas ela não reterá a força do seu braço; nem ele persistirá, nem o seu braço, porque ela será entregue, e os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos.
A expressão norte e sul é estabelecida considerando a posição de Jerusalém.
O Rei do Norte se tornou o Império Selêucida e o Rei do Sul o Império Ptolemaico. Abaixo vejamos a tabela de reis desses impérios:
Todos são antes de Cristo (AC).

Reis do Sul (Ptolomeus no Egito) Reis do Norte (Selêucidas na Síria e (oriente)
Ptolomeu I Soter* 323-282 Seleuco I Nicator 312-281 AC
Ptolomeu II Filadélfo 282-246 Antíoco I Soter 281-261 AC
Antíoco II theos 261-246 AC
Ptolomeu III Euergetes 246-221 Seleuco II Calínico 246-225 AC
Seleuco III Cerauno 225-223 AC
Ptolomeu IV Epifânio 221-203 Antíoco III O Grande 223-187 AC
Ptolomeu V Epifânio 203-181 Seleuco IV Filopater 187-175 AC
Ptolomeu VI Eupator 181 Antíoco IV Epifânio 175-164 AC
Ptolomeu VII Filometer 181-145 Antíoco V Eupator 164-150 AC
etc... até 51 AC etc... até 65 AC
Cleópatra VI 51-30 AC

Ptolomeu Soter foi designado sátrapa de 323-305 AC.
Mas depois de 305 AC seu novo título de Rei foi tornado retroativo a 323 AC.
Ptolomeu Soter é o Rei do sul forte do verso 5.
Seleuco I Nicator (312-281) obteve ajuda do Rei do Sul e conseguiu conquistar as terras de Lisímaco.
No verso 6 vemos Antíoco II Theos (261-246) e Ptolomeu II Filadelfo (285-246). Antíoco II divorciou-se de sua esposa Laodice, a fim de se csar com Berenice, filha de Ptolomeu II, o rei do sul.
Com a morte deste, Antíoco separou-se de Berenice e tornou a casar com Laodice. Laodice matou Berenice e servas em vingança.
7 Mas de um renovo das raízes dela (Ptolomeu III) um se levantará em seu lugar, e virá com o exército, e entrará na fortaleza do rei do norte (Antíoco II), e operará contra eles, e prevalecerá
Ptolomeu III (246-221) irmão de Berenice resolveu se vingar da morte dela e invadiu o Rei do norte até Babilônia!
8 Também os seus deuses com as suas imagens de fundição, com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele persistirá contra o rei do norte.
Ptolomeu III capturou cerca de 2500 imagens de ouro e prata e retrocedeu voluntariamente. se tornou conhecido como benfeitor (Euergetes).
9 E depois este (o novo rei do norte Seleuco II) entrará no reino o rei do sul, e tornará para a sua terra.
Em 242 Seleuco II Calínico tentou se vingar do Rei do Sul e foi derrotado, voltando para sua terra de mãos vazias.
10 Mas seus filhos intervirão (seleuco III de 225-223 e Antíoco III de 223-187) e reunirão uma multidão de grandes forças; e virá apressadamente e inundará, e passará adiante; e, voltando levará a guerra até a sua fortaleza.
11 Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo grande multidão, e aquela multidão será entregue na sua mão.
(Ptolomeu IV venceu Antíoco III).
12 Uma multidão será levada (ou seja, o exército selêucida derrotado) e o seu coração (de Ptolomeu IV) se elevará; mas ainda que derrubará muitos milhares, contudo não prevalecerá.
A batalha de Ráfia (217 AC) trouxe a vitória a Ptolomeu IV.
Ela mobilizou cerca de 70 mil soldados e 175 elefantes, contando ambos os lados. Mesmo vitorioso, não conseguiu manter o controle das terras do norte e morreu.
13 Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e ao fim dos tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muitas riquezas.
Esse verso mostra a revanche do Rei do Norte (Antíoco III) contra o novo Rei do Sul (Ptolomeu V Epifânio).
O Rei do Sul era uma criança e a regência administrativa enfraqueceu o Egito que fez concessões pra sobreviver.
Versículos com interpretação não pacífica, mas majoritária:
14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles cairão.
(Almeida)
A expressão da versão Almeida denota a interpretação de um levante judaico buscando independencia.
Isto indica a revolta dos Macabeus que ocorreu no reinado, de Antíoco IV (164-150 AC).
Porém Maxwell no seu livro sobre Daniel, usa a tradução da King James:
14 E, naqueles tempos, os roubadores ou quebradores de teu povo exaltarão a si próprios para estabelecer a visão e cairão (King James)
De acordo com Maxwell esses roubadores seriam os Romanos que contrabalanciariam as forças na região e chegariam a tomar Israel.
15 E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir.
Antíoco III derrota o general Scopas do Egito e conquista a Judéia.
A Interpretação de Daniel 11:16-39
16 O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e por sua mão haverá destruição.
17 E dirigirá o seu rosto, para vir com a potência de todo o seu reino, e com ele os retos, assim ele fará; e lhe dará uma filha das mulheres, para corrompê-la; ela, porém, não subsistirá, nem será para ele.
18 Depois virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio.
19 Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado.
O verso 16 trata da conquista de Israel pelo general Romano Pompeu.
Os verso 17-19 retratam o envolvimento de Júlio César com Cleópatra VI do Egito.
O Príncipe que se opõe a César é G.
Cassius Longinus que liderou a revolta que o matou em 44 AC.
20 E em seu lugar se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória do reino; mas em poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.
O verso 20 trata de César Augusto, o 1° Imperador efetivo de Roma Pagã.
A Wikipedia diz:
César Augusto criou organismos governamentais (conselho do príncipe, prefeitos), dividiu Roma em 14 regiões, para facilitar o censo e a cobrança de impostos, reorganizou a administração das províncias, dividindo-as em províncias senatoriais e províncias imperiais....
Perceba que ele fez o censo que levou Maria a ter o bebe fora de casa.
Por isso o verso 20 fala do censo e o 22 do messias.
21 Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano.
22 E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança.
Maxwell comete um erro na sua interpretação.
Gerhard Pfandl está mais correto porque afirma que o homem vil é Tibério (14 -37 DC).
Ele tem razão porque Tibério reinou na época em que o messias é morto.
O texto diz que ele é "homem vil".
Vejamos o que ele fazia:
A Wikipédia diz: Tibério tinha uma vida pessoal de costumes duvidosos, mesmo para a sua época.
Segundo Suetônio, era pedófilo, e recrutava crianças para lhe servirem de lacaios em suas cerimônias pervetidas e lascivas.
Gostava de banhar-se com tais crianças em piscinas particulares, e fantasiar que elas eram peixes lhe satisfazendo.
Um dos lacaios de Tibério foi, ironicamente, seu sobrinho-neto que iria suceder-lhe o trono, Calígula.
Tais depravações chocaram os romanos quando surgiram à tona, o que agravou ainda mais a sua já delicada situação política.
O facto de ter mandado matar a maioria dos descendentes de Germânico sob pretextos ridículos contribuiu também para a negra noção que Tibério deixou para a História.
Quando Tibério morreu, o povo respirou aliviado.
Em Roma, a multidão gritou:
Tiberius ad Tiberim (Tibério ao Tibre!).
23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente.
24 Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo.
25 E suscitará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos contra ele.
26 E os que comerem os seus alimentos o destruirão; e o exército dele será arrasado, e cairão muitos mortos.
Este texto é dubio.
Se refere espiritualmente ao Papado e fisicamente tanto ao Império Romano quanto as nações sob influência da Igreja. O Papado se tornou o novo Rei do norte e passou a lutar contra o Império Islâmico no final do 1° milênio da era cristã, o novo Rei do Sul que tomou o lugar do Egito.
O Egito já havia sido conquistado pelos Romanos algumas decadas antes de Cristo. Portanto os filhos de Ismael é que tomam o lugar dele como o novo Rei do Sul.
No verso 24 vimos que o Rei do Norte faz seus projetos contra as fortalezas, ou seja contra as doutrinas de Deus.
No verso 25 vemos que o Rei do Sul perde a batalha.
aqui seria uma referência a primeira cruzada em 1095 que foi uma grande vitória do norte sobre o sul.
27 Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira; mas isso não prosperará, porque ainda verá o fim no tempo determinado.
28 Então tornará para a sua terra com muitos bens, e o seu coração será contra a santa aliança; e fará o que lhe aprouver, e tornará para a sua terra.
29 No tempo determinado tornará a vir em direção do sul; mas não será na última vez como foi na primeira.
30 Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra a santa aliança, e fará o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado a santa aliança.
No verso 29 e 30 vemos que o Rei do Norte sai derrotado.
Na última cruzada em 1250 os islâmicos alugaram navios de quitim (ocidente) dos gregos e conseguiram prender o Rei Luiz IX no Egito.
O bloqueio islâmico para as indias orientais, levou o Papado a buscar a saída para a América (1492).
Foi um duro golpe nas pretensões do Rei do Norte no oriente médio.
A influência cristã foi aniquilada no oriente médio até 1917!
Assim se passa um período de tempo.
O Papado Medieval
Daniel 11:31-39
31 E braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza,(1) e tirarão o sacrifício contínuo,(2) estabelecendo abominação desoladora. (3)
32 E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.
1- Referência ao santuário terrestre e ao celestial.
2- Referência aos sacrificios de animais do santuário terrestre e ao sacerdócio unico de Cristo no celestial.
3- Referência ao sistema falso de adoração, especialmente ao sacrificio da missa e a intercessão dos santos (mortos) que substitui o trabalho de Cristo no Céu.
O texto é dúplice.
Refere-se tanto a destruição do Templo em 70 DC como o ataque contra o Santuário Celestial.
Este ataque foi feito removendo o sacerdócio único de Cristo e colocando mortos no lugar dele, para receber orações.
Também se refere a corrupção da Igreja católica através da instituição de imagens, a santificação errônea do Domingo etc.
33 E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.
34 E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas.
35 E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.
Aqui vemos a Inquisição que passou a perseguir os filhos de Deus.
Os "entendidos" foram os valdenes, huguenotes, anabatistas, luteranos e hussitas que preferiram morrer nas fogueiras, pela espada, ou passar pelo roubo (outras traduções se referem a confisco de bens), do que se conformar com doutrinas de Satanás.
Ao eles cairem foram ajudados pelos príncipes alemães e comerciantes, mas não por causa da verdade que defendiam, mas porque o protestantismo permitia a cobrança de Juros e o empréstimo bancário.
(ou seja, muitos se ajuntaram a eles por lisonjas, para tirar vantagens).
A inquisição prevaleceu até o Século XVIII, já que o tempo do fim começou em 1798.
36 E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.
37 E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá.
38 Mas em seu lugar honrará a um deus das fortalezas; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.
39 Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.
Para entender o verso 38 não esqueça de ler a nossa página sobre o deus das fortalezas.
O Papado falou contra Deus, matando seus santos e alterando os 10 mandamentos (DN 7:25).
Não teve respeito ao Deus judaico que é o Deus Verdadeiro, antes estabeleceu um deus falso, de ouro e pedras preciosas para o mundo.
1/3 das terras da Europa já esteve sob seu domínio, já engrandeceu e destruiu Reis que lhe opuseram.
(repartirá a terra por preço).
Teve e ainda terá sucesso "até que a ira se complete".
Veja A Profecia das nações Partes 1-3
O versículo 37 é deveras interessante.
Afirma que ele não tem respeito ao amor das mulheres ou ao seu desejo legítimo de se casarem.
O papado estebeleceu na idade média a proibição do casamento para Padres e Freiras o que é um non sense, já que Pedro, que é considerado pela teologia católica como sendo o primeiro papa, tinha uma sogra de acordo com as sagradas escrituras.
Aqui se demonstra outra poderosa evidência de que o Papado é o anticristo profetizado:
I Timóteo 4:1-3:
"Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,
pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, proibindo o casamento, ..."
O TEMPO DO FIM
(O tempo do fim começou em 1798, mas entre Daniel 11:39-40 existe um hiato de tempo de quase 200 anos.
O verso 40 só começa a ser cumprido em 1991. )
Os versículos 40-45 do Livro de Daniel são os únicos em toda a profecia Bíblica sem uma explicação oficial.
Muitos doutrinadores e teólogos os passam por cima. A interpretação coube a leigos americanos, argentinos e brasileiros.
Isso ocorre pois ainda não estão cumpridos, mas tal não significa que não possam ser conhecidos, pois os estudiosos já conhecem muito bem partes do futuro (como os EUA como a segunda Besta de Apc. 13:11-17).
40 E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.
O Rei do Sul aparentemente sempre foi O Império Ptolemaico ou o Egito.
No máximo podemos dizer que atualmente simboliza o mundo Islâmico.
O Rei do Norte já foi simbolizado claramente por 3 centros de poder ao norte: pelo Império Grego dos Seleucidas, O Império Romano e depois o Poder Papal.
Foi uma transferência de poder natural e sucessiva na história.
No entanto, no tempo do Fim o Rei do Norte só poderia ser:
1- O Papado, numa interpretação simbólica do texto.
No entanto isso fere o princípio que o capitulo é literal.
Nisso, C. Mervyn Maxwell se contradiz em sua obra sobre Daniel.
Esta hipótese já está fora de questão.
2- Interpretadores argentinos consideram que o rei do Norte foi substituído pelos EUA em 1776.
Isso mantem a História militar de todo o capítulo e dos versículos em questão.
3- Levando em consideração que conforme foi analisado em Apocalipse 13:11-17, os EUA entregam o poder ao papado na última geração é possivel fazer uma mistura legítima das 2 visões.
Assim, o Rei do Norte no geral é o Ocidente com as religiões unificadas sob a sé papal e sob o militarismo americano.
(* Esta é a visão cada vez mais aceita entre os estudiosos).
O problema é identificar o Rei do sul.
Existem 2 teorias:

1- O rei do sul é o mundo mulçumano, os filhos de Ismael.
Teve o apoio de Isaac Newton.
2- O Egito.
O fato é que ele provocará os EUA que entrará nas suas terras:
41 E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão, mas da sua mão escaparão estes:
Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom.
42 E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará.
43 E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão.
No clímax da guerra com o Rei do Sul, os EUA invadirão Israel (terra gloriosa) com o objetivo de defender Jerusalém; e no meio da guerra conquistará o Egito, tendo o apoio da Líbia e da Etiópia.A
Aqui temos um problema, se o Egito é citado, então ele pode ser o Rei do Sul?
44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.
45 E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.
Por fim, chegamos ao auge do drama na Terra.
O Rei do Norte (EUA) perde a aprovação divina e as nações do oriente (China, India, Japão) e do norte (Rússia) o ameaçam.
Então seus exércitos estacionam entre Jerusalem (monte santo = templo ) e o mar mediterrâneo.
Então ocorre o inesperado e chega a sua destruição não por mãos humanas, ou seja, não pela guerra com as outras potências, mas pela Volta de Jesus e a ressurreição dos mortos (Daniel 12:1-4).
Alguns acreditam que essa passagem se cumpre simbolicamente com as leis dominicais e o desafio da Igreja e o Estado aos santos.
Essa interpretação quebraria a parte literal de Daniel 11.
O texto não é simbolico, mas se cumprirá literalmente durante ou após a promulgação da marca da Besta.
Para saber o que é a marca da Besta leia A profecia das Nações.

Conclusão

Como vimos a interpretação de Daniel 11 é excelente entre os versículos 1-13. Apresenta falhas nos versículos 14-30 e é muito boa nos versículos 31-39.
As falhas que podem ser analisadas até o versículo 39 não comprometem o todo, é falta de um estudo histórico mais detalhado visto a complexidade de tema.
No geral o capítulo tem 2 marcos fantásticos, facilmente identificáveis e que nos ajudam a nos direcionar:

1- a morte de Jesus no versículo 22.
2- a destruição do templo e a Inquisição Reforma Protestante nos versículos 31-35.

Por fim temos os versículos 40-45 que tratam das últimas intervenções americanas no Oriente Médio antes da segunda vinda.
O verso 40 começou a ser cumprido parcialmente em 1991 com a Guerra do Golfo e em 2003 com a invasão do Iraque.
Ainda não existe a situação política descrita que possa cumprir os versos 41-45.

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